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Hospital Adventista do Pênfigo promoveu palestras sobre Saúde Mental para colaboradores

 Por Ronaldo Vicente

Um tema atual

Cada vez mais as empresas correm atrás de resultados e metas são traçadas a fim de suprir as expectativas de um mundo globalizado e totalmente competitivo. As organizações lutam para estar no topo, e para isso, exigem o máximo de seus colaboradores.

Se de um lado estão organizações cada dia mais exigentes, que buscam mão de obra qualificada e pessoas dispostas a vestirem camisa da empresa, do outro, estão profissionais que buscam um ambiente de trabalho humanizado, propício para o crescimento intelectual, onde a remuneração esteja à altura de seus esforços. E não podemos esquecer de um item essencial nessa lista: qualidade de vida.

Um cenário assim produz expectativas, que por vezes são frustradas, abrindo espaço para o surgimento de doenças relacionadas com a mente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma em cada oito pessoas no mundo sofre com algum transtorno mental. Ainda segundo o órgão, “os transtornos mentais envolvem distúrbios significativos no pensamento, na regulação emocional ou no comportamento”. 

Apesar da seriedade desses temas, o assunto ainda é pouco debatido e a maioria da população mundial não tem acesso a tratamento especializado na área. De acordo com a OMS é necessário fornecer serviços de saúde mental e assistência social abrangentes, integrados e responsivos em ambientes comunitários. Por isso, a necessidade do olhar atento das organizações para a saúde mental de seus colaboradores cresce cada vez mais.  

Ações de conscientização

Dentro do DNA do Hospital Adventista do Pênfigo está a missão de promover saúde física, mental e espiritual, e isso se estende aos colaboradores. Pensando nisso, o Recursos Humanos do HAP, promoveu palestras sobre saúde mental nas duas unidades. A mestra em psicologia e escritora, Mara Lutz, abordou temas delicados como, depressão, Burnout e ansiedade de forma leve e didática. Lutz revelou que as organizações estão chegando à conclusão de que precisam investir no capital humano. “Se não investirem, os resultados serão ruins”.

Para a palestrante a mentalidade das organizações ainda está em evolução. “Ainda há muito a melhorar, mas em vista do que era antes, acredito que demos passos largos para frente”. Mara enfatizou ainda que os líderes devem estar atentos à condição mental de seus liderados a fim de promover um ambiente de trabalho acolhedor.

Outras frentes

A Comissão Permanente de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), também contribuiu com as ações do Janeiro Branco. Além de promover atendimento especializado para os funcionários, a ação alcançou pacientes e familiares. A presidente da CIPA Caroline Braun informou que ao menos 100 pessoas passaram pelos stands. Segundo ela, “colaboradores emocionalmente saudáveis tendem a estar mais focados, alertas e comprometidos com a segurança no local de trabalho, criando assim um ambiente mais seguro para todos”.

Além das ações empreendidas no mês de Janeiro, o Hospital Adventista do Pênfigo promove encontros semanais e mensais em ambas unidades, onde são abordados os principais tópicos da saúde emocional. O Psico-time, como é carinhosamente chamado o projeto, tem dado resultado.

Dados do RH da instituição apontam que em 2023, o HAP conseguiu diminuir em 43% o número de afastamentos de funcionários por transtornos mentais e comportamentais, em comparação com o ano anterior. A presença de um profissional da área nas rodas de conversas e no atendimento pessoal ao colaborador fez total diferença no último ano. “O projeto já foi confirmado para 2024 porque acreditamos que o cuidador também precisa de cuidados”, afirmou o Recursos Humanos.

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