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O curso foi realizado na IASD central de Campo Grande MS

Hospital Adventista do Pênfigo realiza Curso para deixar de fumar em cinco dias

O encontro contou com a colaboração de médicos e diversos profissionais da saúde

Por Ronaldo Vicente

Entre os dias 12 a 16 de agosto o Hospital Adventista do Pênfigo (HAP), em parceria com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, promove o tradicional Curso para Deixar de Fumar em 5 dias. O objetivo é ajudar pessoas que lutam contra o vício do cigarro na capital Sul Mato Grossense.

De acordo com o Dr. Márcio Cley, médico do Hospital Adventista do Pênfigo, parar de fumar sozinho é praticamente impossível por se tratar de uma dependência química. “A pessoa que fuma precisa do cigarro para ter sensação de bem-estar. Então se ela não fuma ela tem dor de cabeça, irritabilidade, desconforto, não consegue ter um bom rendimento no trabalho, entre outros problemas”, alertou o médico.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 1,3 bilhão de usuários de tabaco em todo o mundo. O tabaco mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano (mais de 7 milhões de fumantes ativos e mais de 1 milhão de não fumantes expostos ao fumo passivo), incluindo 1 milhão nas Américas. 

Ainda segundo o Órgão, o tabaco é o único produto de consumo legal que mata até metade de seus usuários quando usado exatamente de acordo com as instruções do fabricante. As empresas de tabaco gastam mais de US$ 8 bilhões por ano em marketing e publicidade.

Dados do Ministério da Saúde mostram que crianças e adolescentes que usam cigarros eletrônicos têm pelo menos duas vezes mais probabilidade de fumar cigarros mais tarde na vida. Diante dessa realidade muitas pessoas ficam sem saber o que fazer para ajudar aqueles que estão à sua volta.

Para a doutora Karin Kiefer, diretora médica do HAP, abandonar o hábito de fumar requer decisão firme nos primeiros dias. “Aqueles primeiros dias são os que fazem mais diferença. Por isso a importância das informações que passamos aqui. Há mais de trinta anos nós oferecemos esse curso e disponibilizamos médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos para ajudar a sociedade”, enfatizou a médica.

Um dos beneficiados pelo curso foi Alexandre Startari, de 41 anos, que conta que começou a fumar aos 16 anos e sustentou o vício até os 29 anos. Quando sua filha completou 3 anos ele a viu brincar de fumar com um lápis de colorir. “Nesse momento eu percebi que precisava parar de fazer uso do tabaco”, relembrou Alexandre.

A decisão de parar de fumar fez com que o pai da família procurasse ajuda. “Frequentei o curso, segui os passos. Não foi fácil. Tive muitas crises de abstinência. Mas eu sabia que seria passageiro. Após conseguir ficar um dia inteiro sem colocar um só cigarro na boca, eu percebi que eu só voltaria a fumar se eu quisesse. Já faz 11 anos que eu parei de fumar”, comemorou Startari.

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